Olhando para a minha vida!

"Em vez de possibilidades, realidades é o que tenho no meu passado, não apenas a realidade do trabalho realizado e do amor vivido, mas também a realidade dos sofrimentos suportados com bravura. Esses sofrimentos são até mesmo as coisas das quais me orgulho mais, embora não sejam coisas que possam causar inveja." (Viktor E. Frankl)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Qual é o foco da educação dos nossos filhos?

Será que perdemos o foco da educação dos nossos filhos?

Inspirada em leituras sobre educação, tema da revista Sorria, edição 18, "Educação - qual é a melhor maneira de ser humano?", vendidas nas farmácias da Droga Raia, retomo meus texto sobre a educação dos nossos filhos na primeira infância. Gosto desse tema e procuro sempre me atualizar porque se trata do futuro daqueles que amamos, e sempre aprendemos e reciclamos nossa visão com especialistas no assunto.

Liberdade, igualdade e fraternidade deveria ser o princípio inicial e básico na construção de uma sociedade. Porém, em minha opinião, estamos aquém de formarmos novos cidadãos com esses princípios. Nessa sede desenfreada de instruirmos nossos filhos para uma sociedade mais competitiva, esquecemos de valorizar na educação escolar a formação humana.

Estamos "contaminados" demais pelo saber do lado prático que nos ensina a ler e escrever e fazer contas - que é muito importante, não tenho dúvidas - mas desde que não tiramos o foco do lado humano o qual constrói cidadãos mais humanizados, despertando valores na importância de ser do mundo e participar dele de maneira eficaz para melhorá-lo.

Achamos que nossos pequenos, ainda na educação infantil, devem entrar nesse esquema competitivo enquanto que ainda estão na fase de absorver valores como ética, cidadanismo, convivência com a diversidade (religião, classe social, deficiência mental, física, problemas visuais e auditivos), sustentabilidade, consumo, alimentação e criatividade. Valores, hábitos e mudanças os quais essa nova era necessita na formação dos nossos futuros jovens e adultos. Como sabiamente diz o meu filho: Para cuidar do planeta!

Daí levanto outra questão nessa fase inicial da vida: Será mais importante saber contar até 100 ao invés de se capacitar a projetar, a criticar, a opinar, a questionar, a refletir, a estimular a curiosidade do conhecimento de uma maneira mais natural e intrínseca? Saberes esses que formarão eficientes profissionais nas áreas de artes, ciências, tecnologia e, principalmente, em pessoas melhores.

Finalizo essa breve reflexão com o comentário de Rita Loiola em seu artigo "As portas da Percepção" para a revista acima referida: A verdadeira essência da educação consiste em abrir portas, desvendar universos, e assim nos permitir ser pessoas mais completas, num mundo melhor.

P.s.: imagem retirada do site Educação Infantil - Instituto Anglicano Barão do Rio Branco de Erechim - RS

domingo, 16 de outubro de 2011

Quando dói no coração!




"Porque, quando estou fraco, então, é que sou forte"

(II Corintios, 12:10)

Devemos sempre procurar aprender com os nossos momentos de adversidades e saber entregar a Deus nossos problemas. Após semanas de calmaria em minha vida, dando-me um fôlego às minhas emoções, tive uma semana tensa, o mar ficou revolto, me deixando triste e ao mesmo tempo, me deparando com novos desafios e, certamente, novas superações.
É impressionante como a vida, nesses últimos dois anos, vem me apresentando situações difíceis às quais espero não estar decepcionando-a com minhas respostas diante delas.
Meu filho muito amado está dando respostas muito positiva quanto a sua superação do Mutismo Seletivo, muito bem observado quando uma amiga me diz que ele está, inclusive, mais feliz! Feliz por que ele está conseguindo se exteriorizar, com algumas pessoas fora do âmbito de confiança dele, com alguns verbalizando menos palavras, com outras, frases inteiras. Todavia, nesta bela rosa se desabrochando há também espinhos a serem podados.
Com a verbalização mais em evidência, as emoções sendo "destravadas" aos poucos, também estão emergindo sentimentos de tensão, onde o corpo tornou-se um meio de expressão de suas contrariedades e resistências, debatendo as pernas, se jogando no chão, saindo correndo... Principalmente com pessoas mais próximas como eu e seus amiguinhos companheiros.
Confesso meu estranhamento diante dessa nova realidade e comportamento do meu filho, pois estava acostumada com um filho mais calado e calmo quando em convívio social. Entretanto, essa mansidão toda não era sinônimo de criança plena e feliz. Hoje, ele precisa encontrar o equilíbrio quando desejar mostrar suas vontades ou contrariedades.


"O Essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração"

(Antoine de Saint-Exupéri).

Desde que meu filho estava em meu ventre, eu pedia à Deus a sabedoria de Maria - mãe de Jesus - para criá-lo. Nessa semana não foi diferente, reforcei meu pedido, entregando a Ele esse momento atual pelo qual está passando meu filho, fase esta de libertação, superação e transformação. Desejo sempre ter a visão dos sábios e não apenas as dos inteligentes para com meu filho, por que os sábios olham com calma, contemplam, observam nas entrelinhas da alma.
Hoje, com quatro anos de idade, como foi me profetizado há muitos anos atrás, eu o vejo como um ser iluminado, é assim que ele viria ao mundo. E penso que tão cedo, nesse início de caminhada nessa estrada da sua vida, ela já lhe pede pequenas respostas e, se bem orientado desde já, se tornará um adolescente e um adulto mais maduro e forte diante dela e seus desafios constantes.
Nesse ínterim, reflito, será que quem está a nossa volta tem toda a compreensão e discernimento deste momento?
"Mais vale uma gota de veneno do que um oceano de amor", aprendi tão nova esse dito popular, o qual acho bem certo e aplicável. Concordo com outra amiga que criar um filho, praticamente sozinha, não é fácil, nossas falhas são muito mais apontadas e cobradas do que nossos acertos na educação dos nossos filhos. E eu já senti isso na pele, "ser mãe dói e muito, algumas vezes sangra por dentro".
Quando vejo, mais de uma vez, o Pe Fábio de Melo elogiar e declarar em público todo amor, admiração e reconhecimento que ele sente por sua mãe, eu me emociono, por que ele simplesmente não se refere a Dona Ana como uma mulher santa ou perfeita, e sim, como uma mãe Cheia de Graça, que apesar de toda a sua falibilidade humana deu o seu melhor para torná-lo na pessoa que hoje ele se apresenta a nós, e que muitas vezes é instrumento de luz divina na minha vida.
Sei que, mais uma vez, a vida está me dando oportunidades de lapidar ainda mais esse diamante que forma meu ser, por meio desse momento de superação junto com meu filho, ela espera de mim mais amor, compreensão, tolerância e respeito por ele; "todos os adjetivos que nos formam nos integram como pessoas" muito bem citado pelo Dr. Saul Cypel, neurologista infantil, em seu artigo Calma, calm down, calmate, publicado na revista Pais&Filhos (set./11).
Reconciliando com meu coração de mãe, vejo meu filho amado, além de mais feliz, mais bonito e com mais vivacidade e isso é motivo de muita felicidade e comemoração! Louvado seja, amém!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vivendo com os contrários



Iniciei meu sábado machucando minha testa numa tentativa de voltar para cama e poder dormir mais um pouco, já que eram seis horas da manhã. Certamente, tal estrago resultará dentro de semanas ou meses numa mancha escura, quiçá uma bela cicatriz, porque eu tirei a pele ficando um buraco no lugar. Tudo bem, lógico não dormi mais, correndo atrás do prejuízo, e depois fui feliz ao piquenique com meu filho e amigos da sua escola com um "baita" curativo na testa, quase não chamou a atenção, fora as piadinhas à parte.
Lá no bosque, volta e meia, se ouvia uma criança chorando com ferimento, fruto de algum tombo em decorrência de muita brincadeira, momentos vividos intensamente. Daí a mamãe colocava um gelinho ou um curativo ou simplesmente um beijinho e tudo estava bem novamente.
Nesse ínterim recordei das minhas marcas nas pernas, herança de uma infância vivida em todo sua plenitude, me orgulho de lembrar dos grandes momentos que tive ao lado do meu avô. Tais marcas certamente deixaram minhas pernas menos atraentes desde a adolescência, entretanto, trazem à luz vivências lúdicas as quais eternizaram em meu ser de uma maneira positiva.
Tudo isso faz parte dos "contrários da vida", conforme explana tão bem meu querido padre Fábio de Melo em seu livro Tempo de Esperas. As cicatrizes que ontem geraram dor e choro, hoje me revelam felicidade! Ciente disso, nunca me importei por tê-las, numa atitude de reconciliação com meus contrários, sempre refiro-me a elas como resultado de algo bom e revelador da minha infância de molecagem. E assim procuro levar minha vida com as marcas físicas e emocionais.
Por essa razão, remeto-me ao filme A Vida é Bela, dirigido e protagonizado por Roberto Benigni, o qual na minha opinião é um dos melhores filmes que assisti, onde sabiamente o autor nos apresenta uma situação cheia de "contrários" e também sabiamente nos faz perceber que, apesar do momento trágico dentro de um campo de concentração, podemos dar um sentido diferente, com mais leveza as nossas vidas. Mas como isso é possível?
De acordo com o filósofo Henri Bergson, citado no livro acima, o personagem do filme, Guido, levado ao campo de concentração junto com seu filho Giosué de cinco anos, reconhece em seu filho o vínculo que nos prende a vida, o "elã vital", a força que nos move, que nos conduz e que traz um significado ao cotidiano que nos envolve. E com maestria nos revela o valor da vida, mesmo dentro de uma situação de adversidade e sofrimento. E sob o prisma de uma criança e sua pureza de coração, o pai insere o filho num "jogo da vida", onde o menino acredita no pai herói e que de fato, no final, vence o jogo e ganha como prêmio um canhão de guerra.
Voltando ao meu ferimento, assim que vi a foto tirada de todas as mães participantes do evento, brinquei com minha amiga, preciso de um photoshop. De fato, tal recurso tem o poder de apagar e modificar supostos "defeitos" na imagem, mascarando a realidade, gerando uma ilusão de perfeição. Entretanto, essa ferramenta mágica não tem o poder de remover todo o significado que as cicatrizes nos trazem, da dor vivida e da experiência frutificada, seja ela de superação ou não.
Apesar do ocorrido, optei por fazer as pazes com meu ferimento e me permiti viver intensamente aquele piquenique como mais um presente de Deus em minha vida, infelizmente meu filho teve febre e não curtiu o momento com seus amiguinhos. Chegando em casa, percebi que o problema era inflamação na garganta, e ele teve que entrar no antibiótico, o meu filho odeia o sabor, já melhor no dia seguinte, eu oportunamente lhe disse que o remédio nojento (como ele se expressa) estava curando a dor de garganta dele, e que a balinha docinha não faz isso. Mais uma vez, vivenciando os contrários da vida.
Gosto dessas analogias, de ver a vida com suas adversidades, com seus altos e baixos, com seus encontros e desencontros, e nosso sucesso ou fracasso, nossa felicidade ou infelicidade, nossa paz ou tormento depende da resposta que a damos diante do que ela nos apresenta.

domingo, 25 de setembro de 2011

A Educação e o Futuro dos nossos filhos




"Você quer criar seu filho para vida ou para passar no vestibular? Dependendo da sua resposta será a escola que você vai escolher para o seu filho."


Nunca mais esqueci o momento onde, com um grupo de estudo, discutíamos o que almejávamos no futuro para nossos filhos como cidadãos do mundo. Antes de o meu filho nascer eu já sabia o que desejava para ele como ser humano, certa do meu papel em criá-lo para a vida, como uma oferta de Deus confiada a mim.

Vários quesitos pesaram na escolha da metodologia de educação mais adequada à meu filho, com certeza, tal proposição acima foi uma delas. No princípio, desejava matriculá-lo numa escola sócio-construtivista, foi quando conheci o método Montessori, este veio ao encontro da maneira como meu marido e eu desejávamos que nosso filho fosse educado: com uma pedagogia que respeita as necessidades e os mecanismos evolutivos de desenvolvimento da criança, buscando desenvolver através dos seus materiais a inteligência e a imaginação criadora, tudo isso com uma ordem disciplinar.

Escolher uma escola que despertasse o senso crítico e criativo foi um dos fatores determinantes, porque a meu ver, essas duas qualidades - capacidade crítica e criativa - fazem muita diferença na formação do ser humano, além de outros valores adquiridos na família, na espiritualidade e na sociedade, como exemplo, solidariedade, compaixão, respeito, entre outros.

Por que entrei nesse assunto? Tenho observado, ultimamente, muitos pais ao buscar incessantemente pelo sucesso e conforto financeiro, estão criando grandes expectativas nos seus filhos quanto a um futuro promissor. Desde o maternal - digo três anos de idade - desejam formar "pessoas de competência" primeiro para passar no vestibular e depois para se tornarem profissionais de sucesso, o que na minha opinião, muitas vezes infelizmente acabam negligenciando a infância e as necessidades lúdicas de seus filhos, como o tempo livre e o direito de brincar, matriculando-os em escolas que mais formam máquinas de reprodução de ensinamentos do que seres pensantes, com a falsa idéia que quanto mais cedo tiverem abarrotados de informações, melhor estarão preparados.

Concordo que para nós pais a escola é um investimento econômico, emocional e afetivo, onde nossos sonhos serão realizados e nossos filhos uma promessa de pessoa feliz e realizada. Para tanto, temos que ter cuidados na maneira pela qual estamos colaborando para tal promessa se concretizar eficazmente.

Conversando com a vó de uma coleguinha do meu filho que mora mesmo no condomínio, esta me disse que sua neta de sete anos estuda demais e quando chega em casa tem muitas tarefas, não tendo quase tempo para brincar, já com muitas matérias para estudar - nota, sua vó foi professora e não concorda com esse despejo de informação que as escolas privadas estão fazendo - depois vejo a mãe da garota marcando horários para mais de uma matéria com uma professora de reforço escolar para garantir o sucesso da filha antes da prova. Como já ouvi outros relatos tipo, vou mudar meu filho de quatro anos para uma escola que dê mais matérias e puxe mais nos estudos, afinal tenho que prepará-lo para o futuro, como também de uma amiga que disse que na escola da sua entiada, durante o intervalo, as crianças menores não brincam, cada uma fica no seu canto, ou estudando ou jogando no celular, entre outros tantos que me fizeram questionar os valores de hoje em relação à criação de nossos filhos e essa nova visão de educação em prol de um futuro melhor.

Li numa coluna do Dr. Leonardo Posternak na revista Pais & Filho sobre uma mãe preocupada com sua filha de três anos porque ela levaria na escola que deseja matriculá-la um par de anos para estar apta a ler Shakespeare na língua inglesa. Lógico que o doutor em seu artigo "O 'inteligente' fracasso escolar " estava em desacordo com tal inquietude da mãe e no decorrer do texto fez uma pergunta fundamental: quando será tempo de ser criança? Segundo esse pediatra, a estressante e urgente realização dos pais sobre a criança inicia logo que ela nasce, onde o filho "tem que" (minhas aspas) se desenvolver na data certa marcada nos manuais, como engatinhar, andar, falar, desfraldar... Depois tem que falar outras línguas e ser um expert em ciências da computação! Muitas vezes, colocando-as cedo em cursos extra-curriculares. E quanto antes melhor, afinal tem que enfrentar esse mundo veloz e esmagador, contudo, gerando nas crianças problemas individuais e sociais em resposta ao que o mundo adulto, moderno e global requer delas.

De acordo com a jornalista Claudia Visoni em sua matéria Excesso de competição faz mal a saúde, publicada na coluna da revista Pais & Filhos, as crianças estão sendo treinadas desde o berço para serem competitivos e ultrapassar concorrentes, criando uma geração de adolescentes estressados, que para aliviar tal sintoma, encontram na bebida e nas drogas um alento para essa disputa constante pelo podium acadêmico ou profissional. Perguntando, até que ponto vale a pena colocar em risco a saúde física e mental de nossos filhos em prol de uma busca incessante pelo sucesso?

Mariana Setubal em seu artigo Já pra fora!, na revista Pais & Filhos, afirma que as crianças precisam de espaço para brincar e descansar, de contato com a natureza, passeios, atividades ao ar livre onde possam imaginar, inventar, imitar, usando o raciocínio e, principalmente, exercendo a criatividade que vai acompanhá-la para toda vida. "Crianças criativas se tornam adultos criativos, cheios de idéias e inovações geniais". Ela defende as brincadeiras, ou seja, situações lúdicas dentro da sala de aula formalizadas depois na aprendizagem. Tal premissa eu concordo em gênero, número e grau.

Num outro artigo "Muitos brinquedos e poucas brincadeiras" de Claudia Visoni, ela percorre sobre a importância da fantasia no mundo da criança, onde a mesma libera sentimentos, expressa pensamentos e experimenta tanto a obediência às regras quanto a irreverência.

Conforme li em vários artigos, os especialistas são unânimes em dizer que criança precisa de tempo livre, portanto, nós pais devemos rever nossos valores, propiciando aos nossos filhos uma vida mais qualitativa no presente que, certamente, servirá para o futuro.

Devemos nos preocupar com a capacitação de nossos filhos não para o mercado de trabalho e sim para vida! Porque a premissa é certa, capacitando-se para a vida, automaticamente, torna-se mais fácil entrar e ficar no mercado de trabalho. O empenho individual é primordial para a competência e sucesso profissional, para isso, é preciso pensar além de um diploma, devemos buscar propiciar momentos mais lúdicos aos nossos filhos pequenos dentro e fora da escola.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Superando-se a cada dia



Queridos, andei ausente por duas semanas. Uma porque estava viajando, outra porque tinha uma encomenda para terminar a qual ocupou meu tempo dedicado ao blog.

Vou compartilhar com vocês uma experiência maravilhosa que tive com meu filho na semana passada, como já comentado, ele tem Mutismo Seletivo, além de fortes características do pai de não gostar de interagir-se socialmente. Ou seja, está tudo relacionado, além da minha herança genética de ansiedade.

Enfim, fomos juntos com um amiguinho dele em uma atividade da Discovery Kids no shopping, é do seriado Meu Amigãozão, que meu filho ama, e para minha surpresa mesmo, ele participou 100% de todas as atividades que incluíam, dançar, cantar, desenhar, pintar, montar quebra-cabeça e filmar. Parece que eu estava vivendo um sonho! Ele na minha frente, cantalorando e coreografando junto comigo, interagindo pela primeira vez.

Meses atrás, num evento similar, que é a Exploração do Discovery Kids, ele mal interagiu com as crianças e atividades. Tal comportamento sinaliza seu processo de superação em relação ao M.S., confirmando o que a neuropsiquiatra me disse na consulta, que com o tempo ele iria superar tal distúrbio de ansiedade social.

Eu não sei o grau de severidade do caso do meu filho encantador, no entanto observo sua melhora de uma maneira surpreendente. Graças a Deus!

Pela mesma Graça Divina, considero meu filho e eu abençoados pelas amizades que construímos proporcionando-nos muitos passeios e reuniões juntos com a galerinha, também com uma professora maravilhosa, não viria outra melhor para educar meu garoto - Deus sabe o que faz - pois ela conseguiu em uma ano que ele falasse com ela sem mesmo ainda ter diagnosticado tal síndrome - somente com seu carinho e dedicação, sem contar que ele estuda numa escola diferenciada, no sistema Montessori.

E, modéstia a parte e minhas falibilidades humanas, procuro ser uma mãe muito amorosa, compreensiva, dedicada - buscando sempre elogiá-lo em cada pequeno comportamento positivo que ele tem - elevando a sua auto-estima e confiança.

Fico muitas vezes o observando e vendo como ele é inteligente em suas colocações, em suas atitudes, gosto da sua característica de uma criança independente, aquela que não busca imitar o que as outras crianças fazem só para agradar a mamãe que deseja tirar uma foto - tal atitude é herança do pai - mesmo que algumas vezes me deixa louca da vida. Ao mesmo tempo busca interagir com outras crianças do mesmo evento, não se prendendo somente nos coleguinhas de grupo. E quando se isola, fico observando se está tudo bem com ele, se está se sentido à parte, diferenciado, ou simplesmente, é o seu momento de estar só em seu mundo. Procuro não transferir as minhas expectativas e experiências como se fossem as deles, achando que ele está triste ou não, apenas o observo, logo ele se junta de novo com os amiguinhos e pronto.

Por Deus, estou levando com muita leveza essa fase (passageira) do meu filho, apesar de algumas expectativas frustradas, a qual faz parte do processo. No entanto, uma vez superado o M.S. certamente o que vai ficar é o nosso crescimento - filho e pais - transformando-nos em pessoas melhores ainda.

Finalizo essa experiência compartilhada, com um trecho retirado do site Mutismo Seletivo, de uma mãe que também tem um filho com tal distúrbio social "[...] sigamos esse único caminho [...] que pode ser um no qual o que chamamos de Deus, Providência ou Vida, de algum modo se apresentou em nossas existências não somente para dar o melhor, e sim muitas vezes, para aprender, crescer e transformar-nos em formas que nunca conseguiríamos a não ser pelas lições e vivências que o M.S. em um filho nos traz."

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nossas "Corujisses"

Há algum tempo já venho observando como nós mães somos realmente corujas e adoramos ressaltar supostas "qualidades" de nossos filhos para outras mães! Toda vez que me vejo nessa situação, ou no papel da mãe-coruja ou escutando as corujisses de outras, sempre me remeto ao seriado transmitido pela GNT chamado Mothers - que nasceu de um blog - cujo um dos episódios era sobre uma mãe (uma das personagens princípais) que ouvia suas amigas contarem vantagens sobre seus filhos, e ela, mesmo sabendo que isso era bobagem e questionava tal comportamento, não resistiu a "pressão" e começou também fazer a mesma coisa em relação ao seu filho, com muito humor e constrangimentos para incrementar as cenas, chegou à conclusão que isso não levava nem ela e nem seu filho a lugar algum.

Nesse ínterim, com o último acontecimento desse gênero o qual eu estava presente e participando por sinal (porque sou mãe-coruja), também me remeteu a uma aula de psicologia na época da minha primeira faculdade, faz muitos anos, mas me marcou muito que o professor disse. Ele falava sobre a diferença entre defeitos e qualidades de uma pessoa e suas características (particularidades de cada ser que o distingue do outro). Muitas vezes nós atribuímos certas características como qualidades em detrimento das características do outro, vendo-a como diferencial, outras vezes, observamos as características do outro, menosprezando o nosso, isso é o mais terrível.

Lembro-me dele explicando que as características podem se tornar defeitos ou qualidades dependendo da maneira pela qual elas são aplicadas em determinadas circunstâncias, ou então, conforme elas são canalizadas em nossas vidas, ou para o bem ou para o mal.

Apenas como ilustração, entre outras tantas, certo dia falávamos de nossos filhos salientando quais falam demais, muito comunicativos verbalmente e quais falam de menos, mais calados, dando conta do recado com poucas palavras. É caso do meu filho, independente do seu Mutismo Seletivo, porque somos uma família de falar pouco, logo ele também é. Embora admito a possibilidade dele, uma vez superado o mutismo, vir surpreender a todos tornando-se um tagarela, apesar da herança genética dos pais prevalecerem, mas não o engessando.

Portanto, gosto de ressaltar que toda criança é um livro aberto, principalmente na primeira infância, ainda no processo de se moldar, se formar como personalidade, e tal comportamento de hoje não necessariamente se manterá no futuro, junto com seu crescimento, vivências e amadurecimentos. Temos muitos exemplos de tímidos tornando-se grandes comunicadores, cito o grandioso Miguel Falabela, como ele mesmo se retrata em seu livro Vivendo em Vóz Alta. Outros de hiper comunicativos quando crianças, tornando-se introspectivos, centrados, tenho exemplo de um amigo do meu irmão (que por sinal era uma peste quando criança). Todas essas características e mudanças (caso venham a ocorrer) são independentes da inteligência e da esperteza de cada um, as quais vão "determinar" como nossos lindos filhos lidarão com a vida e suas adversidades.

Mas, independente de tudo isso, corujar nessa fase deles é uma delícia!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Nossas responsabilidades



"Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas"


(O Pequeno Príncipe - St. Exupéry)

Hoje foi daqueles dias de encontro entre amigas na padaria. Como sempre estávamos conversando sobre a vida e suas adversidades. Mais uma vez tive meus aprendizados. Certamente, tais dificuldades já fazem parte daqueles que habitam nesse plano, afinal estamos aqui "de passagem" para crescermos e aprimorarmos. Em minha opinião, esse é um dos sentidos da vida.
Partindo desse princípio que estamos aqui para aprendermos e evoluirmos, digo não simplesmente como pessoas mortais, mas principalmente como seres espirituais, que me remeto a premissa de Viktor E. Frankl sobre a essência da existência: "Viva como se já estivesse vivendo pela segunda vez, e como se na primeira vez você tivesse agido tão errado como está prestes a agir agora.", mencionada em seu livro Em Busca De Sentido.
O assunto em pauta era sobre um casal o qual foi preso acusado de homicídio e o mesmo pediu ao filho mais velho não contar a filha menor de sete anos o motivo real da ausência deles. Daí discutíamos sobre as consequências psicológicas-emocionais que poderão afligir essa menina, as quais serão carregadas para o resto da sua vida. Para ela o abandono dos pais se deu pelo fato de ambos a trocaram por um casal de velhinhos que precisavam muito dos seus cuidados, e por essa razão não retornam para vê-la. Esse desculpa já perdura por quase um ano.
Então comentávamos como atos egoístas podem causar aos outros danos emocionais terríveis, principalmente em crianças ainda em formação pisco-emocional, influenciando a sua personalidade. Podendo sofrer consequências para o resto da vida, se não tivermos uma interferência, seja por um psicólogo ou religioso ou ainda ambos, dependendo da crença de cada um. Nesse caso, para mim essa interferência é para ontem, pelo que eu soube, a menina já está agressiva.
Por coincidência, eu conversava ontem com a pediatra do meu filho sobre o assunto de como as crianças tem sensibilidade para captar o que está em sua volta, se negativo, ocasionando distúrbios emocionais de leves à graves. Umas são mais sensíveis aos acontecimentos ao seu entorno do que outras, mas todas, de certa maneira sugam tudo e respondem de alguma maneira, principalmente na primeira infância que vai até os sete anos. Elas absorvem energias que nem damos conta, nossas tristezas, nossas angústias, nossos medos etc. Por isso devemos procurar levar nossa vida com mais leveza possível, é um grande desáfio, exige vigilância, eu sei...
Então, deixo um alerta, que serve também para mim sempre, temos que ficar atentos aos aspectos psicológicos-emocionais daqueles pequenos os quais somos responsáveis para cuidar e formar, para que cresçam adultos saudáveis e equilibrados.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amor x Paixão

"Nem todo sol e calor que aqueçe o corpo, aquece a alma. Muitas vezes, sob o Véu de Maia, estamos na mais plena escuridão, embora tudo pareça contrário, basta ver os sinais. A ilusão cega, e muitas vezes mata, não o corpo, mas a alma." Por Gisele Próspero.


Tenho amigas - mães dos nossos filhos amiguinhos de escola - as quais estabelecemos muitas afinidades e gostamos muito umas das outras. Trocamos idéias, nos apoiamos, tricotamos... Enfim, somos realmente muito unidas. Ao deixarmos nossos filhos na escola, sempre temos aqueles 10, 15 ou 30 minutinhos para batermos um papo. O que para mim é muito importante e saudável, principalmente no dias de hoje, num mundo tão superficial e virtual.

Algumas vezes, vamos à padaria perto da escola para tomarmos café da manhã e lá acontecem altas terapias em grupo - fantástico! Somos mulheres com vivências diferentes, logo perspectivas diferentes sobre um mesmo assunto, muitas vezes entramos num senso comum outras não. Mas sempre com um final de conversa muito enriquecedor.

Nosso último encontro, nós colocamos em pauta o relacionamento (ou final) do irmão de uma de nós, e ao discutirmos sobre esse "fim", acabamos por discutir relacionamentos da vida conjugal em si.

Movido por uma paixão cega, tal irmão largou "de repente" a família e saiu de casa. O entre aspas é porque, na realidade nada acontece de repente, já havia uns dois anos sintomas da fragilidade do relacionamento desse casal, que talvez por comodidade (mal que afeta muitos casais) não foi alertado, sentado e discutido. E quando uma das partes resolveu se manifestar, já não queria mais diálogo, nem tentar novamente, ou seja, procurar restaurar o casamento e a família. Motivo de tal atitude, já estava iludido e apaixonado por outra mulher, que conhecera há tão pouco tempo. Mas sabe como é paixão, "fogo que arde sem se ver, é ferida que doe e não se sente".

Daí nosso enfoque sobre tal assunto culminou na paixão dentro do casamento. No caso acima, havia uns 16 anos de vida conjugal. Tantos anos assim em comum realmente torna-se um risco minar o relacionamento se não for bem cuidado, como costumamos dizer "aguar a plantinha todos os dias para não morrer". E a cada casal cabe encontrar sua própria fórmula de sobrevivência do amor, com algo em comum a todos, sempre de mãos dadas, unidos...

Concordamos plenamente que um casamento com paixão é muito mais gostoso como também muito mais fácil de lidar. Por fim, encerramos nosso café com um questionamento meu: Já é comprovado que a paixão dura até três anos, e aí como que fica? Completou uma amiga, pula-se de relacionamento em relacionamento (não concordando claro com tal premissa).

Devemos garantir e buscar a sobrevivência do matrimônio alicerçado no amor e não no fogo da paixão! Amor este que compartilha, dividi, soma (um paradoxo interessante e real), que alimenta, que aprende, que ensina, que caminha, que chora, que ri juntos, um amor que espera, que vai atrás, que acalenta, que sacode se for preciso, que ora junto, que possui os mesmos valores, enfim um amor conscientizado de que nem tudo serão flores e fogos de artifícios, mas que de mãos unidas possam trilhar uma vida em comum cheia de graça. E claro, com muito namoro!

PS: Para quem deseja um relacionamento alicerçado no amor, leia o livro Famílias Restauradas do Pe Léo, encontrado nas livrarias da Canção Nova, inclusive virtual.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Rio de Janeiro - Templo de Deus



Adoro morar nessa Cidade Maravilhosa chamada Rio de Janeiro e sinto que tenho um amor místico por ela. Por muitos anos ela foi um sonho, hoje uma realidade que já dura 11 anos. Até brinco que gosto mais dela do que os próprios cariocas, porque quando cheguei aqui percebi um povo (não todos) pessimistas quanto ao Rio, condicionados a falar mal, a gerar energia negativa, sem esperanças de um futuro melhor com paz e tranquilidade.

Eu sempre tive um olhar amoroso, e porque não dizer de turista, a mesma perspectiva apresentada no filme RIO, e sempre desejei nunca perder esse olhar. Sempre vi a beleza do Rio acima de tudo - uma cidade feita pelas mãos de Deus e pelas mãos dos homens (segundo João Paulo II) - não somente por sua beleza natural, mas pela beleza do povo, pela energia que nela emana, pouco percebida e vislumbrada. Eu tinha um olhar no passado, presente e futuro.

O futuro é hoje, um exemplo de que quando desejamos algo bom, de fato, basta unirmos nossas forças em prol disso. Hoje colhemos frutos de um governo unido - federal, estadual e municipal - além das orações e atitudes pro-ativas daqueles que amam o Rio e desejam nela viver felizes. Claro, que ainda tem e sempre terá o que melhorar. Um mundo sem a completa "violência" ainda é para mim uma utopia.

O resultado é esse, uma cidade pacificada, que irá realizar três grandes eventos: Jornada Mundial dos Jovens - JMJ (2013), Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016).

Será mera coincidência? Não, na minha opinião é uma energia renovada. Em 2013, na cidade com maior número de católicos do mundo, será o Templo de Deus, onde haverá muita oração e muita intercessão. Assim seja!

domingo, 21 de agosto de 2011

Uma Visita Ilustre!



No início do ano voltei a frequentar as missas dominicais numa paróquia perto de casa. Há tempos já ouvi falar do pe Antonio José, de como ele é um sacerdote ungido. De fato é e muito, é dificil ouvi-lo em suas homilias e não chorar, e as vezes, "jarros de água" . Contudo, são lágrimas de libertação. Indiscutívelmente, esse padre é uma ponte entre Jesus e eu.

Nesse interim, duas pessoas aqui do meu prédio me convidaram a receber a santinha em casa - N. S. de Fátima - nunca fui devota de santos, costumava dizer que minha ligação era mais direta, com Jesus. Porém, senti algo diferente dessa vez, não eram minhas vizinhas convidando-me a receber a santa e sim, é ela (mãe de Jesus) que está pedindo para entrar em minha casa.

Só Deus sabe os momentos que estou vivendo, os sentimentos que tenho diante das adversidades que a vida está me apresentado e, como prova do seu amor incondicional, está colocando em minha vida suportes para eu atravessar com glória mais essa etapa. Por isso que sempre temos que dar Glórias e Louvores a Deus!

Hoje, ela está em casa, lá no meu quarto. Desejo do fundo do meu coração que essa visita mensal seja portadora de muitas bençãos. Amém!

Mutismo Seletivo - meu filho tem.




Descobri há quinze dias atrás que meu filho tem Mutismo Seletivo. Interessante, mas o sentimento que senti ao receber o diagnóstico foi de alívio, pois antes deste, outros tipos de distúrbios como os neurológicos me afligiam, quando soube que se tratava de uma desordem emocional, sendo um distúrbio de ansiedade, vi de imediato a cura ou melhor dizendo a superação dessa limitação pelo meu pequeno filho.

Por incrível que pareça, quando sabemos qual o problema que aflinge nosso filho (ou outra pessoa) sentimo-nos bem melhor ao lidar com a situação, compreendendo-o mais e ajudando-o a diminuir sua ansiedade.

Não sei exatamente a causa, há indícios, entretanto, para mim o mais importante não é a causa e sim como diminuir e eliminar o efeito: o não falar com algumas pessoas.

O melhor tratamento indicado foi a Terapia Cognitiva Comportamental - TCC, já passei por uma médica neuro-psiquiatra infanto-juvenil, cuja me aliviou quanto a relevância dessa sindrôme e descartando por enquanto a possibilidade de uso de remédios.

Por providência divina, das três opções de médico que eu tinha, escolhi justamente aquela que teve um caso na família com resultado de sucesso. Saí muito feliz do consultório. Me sinto muito otimista quanto a superação do meu filho, independente do tempo.

Sinto Deus agindo sempre em minha vida, e nesse caso específico também! Percebo a sua mão operando nos pequenos detalhes, como nos profissionais que estão entrando em nossas vidas e ajudando o meu filho. Por isso que, antes de mais nada, só tenho a agradecer.

Mutismo Seletivo é um transtorno - não uma doença - uma diferença no indivíduo, que por ansiedade bloqueia sua habilidade para falar e interagir com os demais, se estes não são de sua total confiança e familiaridade. A criança com M.S. não fala em tais circunstâncias não por rebeldia, e sim exlusivamente por ansiedade-medo. O calar não é uma opção da pessoa, e sim um silêncio imposto pela ansiedade involuntária que experimenta. (Fonte: http://mutismoseletivo.org)

Em Busca de Sentindo



"Quem tem por que viver aguenta quase todo como" (Nietzsche)

Faz mais ou menos uns quinze anos quando ganhei de um amigo internauta o livro Em Busca de Sentido de Viktor E. Frankl, no entanto, nunca conseguia lê-lo do início ao fim, era incrível. Mas como para mim tudo tem um por quê, acreditava não ser o momento certo, aquele o qual eu o absorveria em toda sua grandiosidade. Além do mais, no Plano Astral não existe tempo e espaço, em nosso tempo esse amigo era passageiro, mas o livro me serveria no futuro, embora eu não soubesse.

Bingo! Eu estava certa, estou passando por momentos, digamos, não dos melhores e esse livro veio de encontro, fazendo-me compreender como a vida se revela e como devemos agir diante dela e da maneira como ela se apresenta para nós, que nem sempre com flores.

A vida hoje me apresenta um marido distante pelo trabalho que executa e um filho que, além de muito elérgico, descobri recentemente ter uma distúbio de ansiedade social: Mutismo Seletivo. Foi quando Frankl afirma: "... a rigor nunca e jamais importa o que nós ainda temos a esperar da vida, mas sim exclusivamente o que a vida espera de nós."

Esse trecho me marcou muito e me fez compreender, ainda mais, toda a dimensão de como agimos diante dela, com desespero ou com otimismo, com fardo ou com leveza. Qual resposta estamos dando a nossa vida cuja não deixa de ser divina mesmo quando passamos por dificuldades, seja qual for a origem, financeira, saúde, conjugal...

Enfim, é assim que estou, feliz, seguindo minha vida, e a cada dia dando-lhe um sentido e sabor especial!

Mais um projeto, nasceu meu blog!



Há tempos eu desejava criar um blog onde pudesse compartilhar vivências, experiências, opiniões... enfim, a vida em si, com seus encontros e desencontros, com suas alegrias e tristezas, com seus amores e desafetos, com as perdas e ganhos, como também as descobertas.

Primeiramente desejei colocar no blog um nome impactante, depois de pensar... pensar, decidi apenas por meu nome e sobrenome, porque ele revela toda minha singularidade.

Fiquei em dúvida qual sobrenome escolher, o de casada (Tavares) ou o de solteira. Escolhi a segunda opção, porque esse sobrenome trás uma história de berço, de formação e de descobertas que pretendo, aos poucos, permeando passado e presente, compartilhar com vocês. Além do mais, seu significado é lindo: próspero = que melhora, afortundo, bem-sucedido, que progride e rico.

Confesso, estou muito feliz por, enfim, iniciar mais um projeto meu. Espero que gostem e compartilhem comigo a celebração vida! Um brinde a ela!